sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Até Logo!!

Assim me despeço do blog, da disciplina, com muita gratidão por tudo que aprendi até então. Mais um tijolo importante foi colocado na minha edificação profissional. Me despeço com uma citação do Paulo Freire, pioneiro em educação e referencia internacional até hoje.

Foi na sua pedagogia do oprimido, de posição crítica, que encontrei sem querer o que achei de mais bonito. Me despeço com a frase e com o site de sua fundação, inspiração profunda para qualquer profissional da área.

"É impossível conceber educação sem amor e é por isso que julgo que sou um educador; porque acima de tudo, eu sinto amor." Paulo Freire

http://freireproject.org/


Obrigada por tudo e até breve!!!!

Um abraço,

Clarissa.

Comunidades de Aprendizagem

Um movimento muito bonito de tranformação social que acontece na escola. Projeto da UFSCAR embasado teoricamente em Paulo Freire.

Fiquei com vontade de fazer um estágio lá:

http://www.comunidadesdeaprendizagem.ufscar.br/fases%20teste.html

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

We choose to.





No filme "Mentes Perigosas", de 1992, Michelle Pfeifer interpreta a professora que vai além dos seus limites, dos limites da escola, dos limites do sistema vigente, para auxiliar seus alunos. Estes são marginalizados na população americana por serem negros, latinos, pobres, não sendo visto por ninguém como nada além de futuros bandidos ou assaltantes.

O filme foca na maternagem exagerada da personagem principal. A maternagem não é a melhor abordagem nesses casos. Contudo, a escola é um espaço privilegiado de transformação social. Como tal, deveria ser onde tais alunos tivessem espaço para refletir sobre suas vidas, suas possibilidades.

Contudo, no filme e na vida real, a estrutura da escola acaba por ser a sombra do status quo vigente. Ao invés de promover um estado de reflexão, simplesmente acaba por reforçar e cimentar tudo de pré-conceito e pré-determinismo social vigentes.

Talvez se essa professora direcionasse seus esforços para mudar a estrutura da escola ou a forma como estes tratavam seus alunos, ela poderia moldar uma estrutura na qual outros se beneficiariam, não somente os alunos daquela turma a qual ensinava.

O lúdico


Fico impresisonada, muitas vezes, com as possibilidades que o lúdico traz de mediar aprendizagem de conceitos complexos. Em uma dada oficina feita em sala de aula, um dos grupos simulou três situações diferentes onde uma dobradura de papel era ensinada de três diferentes formas - e o aluno deveria saber replicar o coração após as aulas. Em um deles, era ensinado um sapo ao invés do coração; em outro, a professora autoritária não aceitava perguntas; no último, o professor passou a aula toda com os alunos lendo o livro sobre como fazer o coração e a dobradura em sim nunca foi feita.

Eu nunca esqueci desses exemplos, e volta e meia me pego pensando neles em alguma aula - quando vejo alguma situação parecida. Para mim, ficou marcado como o lúdico foi capaz de me ensinar profundamente aquilo que não entenderia de forma tão completa caso o grupo estivesse explicado de outra forma.

Outra demonstração do poder do lúdico foi que, no exemplo, eu repliquei algo muito comum na minha vida acadêmica pessoal: pedi para a colega do lado me ensinar a fazer um coração de papel - e deixei o professor pra lá.

Another Brick in the Wall




Another Brick In The Wall, Pt. 2

We don't need no education
We don't need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teacher! Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall
All in all you're just another brick in the wall

We don't need no education
We don't need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teacher! Leave us kids alone!
All in all you're just another brick in the wall
All in all you're just another brick in the wall

"Wrong, Do it again!"
"Wrong, Do it again!"
"If you don't eat yer meat, you can't have any
pudding. How can you
have any pudding if you don't eat yer meat?"
"You! Yes, you behind the bikesheds, stand still
lady!"



Outro Tijolo no Muro (Pt. 2)

Nós não precisamos de nenhuma educação
Nós não precisamos de nenhum controle de pensamento
Nenhum humor negro na sala de aula
Professores, deixem essas crianças em paz
Ei! Professores! Deixem essas crianças em paz
Em suma, é apenas um outro tijolo no muro
Em suma, você é apenas um outro tijolo no muro

Nós não precisamos de nenhuma educação
Nós não precisamos de nenhum controle de pensamento
Nenhum humor negro na sala de aula
Professor, deixe essas crianças em paz
Ei! Professor! Deixe essas crianças em paz
Em suma, é apenas um outro tijolo no muro
Em suma, você é apenas um outro tijolo no muro

"Errado, faça de novo!"
"Errado, faça de novo!"
"Se você não comer carne, você não pode ter qualquer
pudim. Como você pode
ter pudim se você não comer carne? "
"Você! Sim, por trás da bikesheds, parado
senhora! "




Seria responsabilidade do psicólogo entender cada aluno em sua subjetividade, como uma peça fundamental e integrante de um sistema, ou talvez somente como um tilojo, que deve ter as arestas aparadas para pode calmamente se unir à parede?

Hiperatividade, TDAH e medicalização na escola.

(Fortemente medicado para sua proteção.)

Nos últimos anos, a hiperatividade tão temida pela escola ganhou contornos clínicos; foi categorizada como Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade pelo DSM-IV-TR, sendo então identificada como condição passível a tratamento.

As atuais descobertas científicas sobre o TDAH sem dúvida trouxeram alívio para muitas pessoas que sofriam a anos com essa condição sem entender bem o por quê. As pesquisas com novos medicamentos e novas técnicas de terapia são louváveis e proporcionaram o bem estar de muitas pessoas.

Agora o diagnóstico trouxe alívio também para aquela angústia do pai cujo filho enfrenta o fracasso escolar.Com o diagnóstico de TDAH, o fracasso tem uma atribuição clara. Caí numa compartimentalização biomédica, onde o sujeito é acometido por uma doença passível de tratamento. A Ritalina ou o Conserta (sendo o nome desse último ao meu ver uma grande irônia pessoal do pesquisador que o desenvolveu) ganham espaço e largo uso nas escolas, especialmente nas particulares - onde o poder aquisitivo é mais alto.

Tais remédios se tornaram uma panacéia, onde a escola é bombardeada por laudos médicos e psiquiátricos confirmando o TDAH e a medicalização desde a tenra infância. Uma vez que o uso da medicação se prolongará até a vida adulta do indivíduo, o uso da subtância azeitará a presença deste no sistema profissional que o aluno vai se inserir em alguns anos.

Nesta situação, acredito que o psicólogo escolar possui um papel um tanto delicado. Não está em nossa alçada questionar tais diagnósticos e/ou laudos recebidos por outros profissionais. Contudo é obrigação desenvolver atividades e espaços na escola onde aquele aluno possam refletir e se debruçar sobre os ditos sintomas de TDAH; quiça evitar o uso ou até mesmo o abuso da medicação.

Já é muito presente na literatura os avanços que indivíduos com TDAH fazem a partir de terapia cognitivista, que visa justamente ensiná-los a ordenar e organizar sua rotina de forma a melhor conviver com sua distração e dificuldade de manter o foco. Ou seja, há alternativa ao medicamento, seja na escolha do uso ou da dosagem. Sem dúvida, a medicação pode ser uma ferramenta de auxílio importante. Contudo, deve ser uma ferramenta e não esgotar outras possibilidades de solução para o problema.

O psicólogo escolar, a partir de seus saberes sobre o TDAH e sobre o próprio funcionamento da escola, deve desenvolver atividades pedagógicas que contemplem tal condição. Devem estabelecer, junto aos professores, um plano pedagógico que atenda as necessidades daquele aluno. Sentar mais próximo ao professor, diálogo mais direto com os pais, atenção especial dos professores, etc, seriam alguns exemplos do que poderia ser feito.

São muitos os casos de pacientes que foram medicados fortemente quando criança para controle da hiperatividade e que na vida adulta desenvolveram índices altíssimos de depressão dentre outros problemas tão graves quanto.

Por que então que a escola não pode abraçar sua heterogeneidade e oferecer também espaços de manifestação da criatividade desse aluno ao invés de simplesmente enquadrá-los no modelo formal?

"Don't let the school get in the way of your education."





Conhecido pelo sarcasmo crônico, Mark Twain nos dá uma dica preciosa:



"Don't let school get in the way of your education."

( Não deixe que a escola atrapalhe a sua educação).



Você nunca foi à Escola! Como pode saber isso?


Hobbes, o simpático tigre da historinha de Calvin, me deixou com uma pulguinha atrás da orelha. Claro que, por ser um tigre, ele já nasce sabendo aquilo que é indispensável para sua existência. O ser humano adicionou uma outra dimensão ao seu saber; não é somente o savoir faire, ou o 'saber fazer'. Além do conhecimento prático, natural, tão instintivo quando o de hobbes, há também o saber teórico, muitas vezes mais valorizado em nossa sociedade ( ser 'Doutor' sem dúvida é mais prestigioso que ser 'Técnico').

A escola, como lugar de construção do pensamento formal, se constitui como espaço privilegiado para o aprendizado teórico, este sendo altamente influenciado pelas concepções ideológicas mantenedoras do status quo vigente. A escola também deveria ser um espaço privilegiado para reflexões sobre como utilizar esses saberes em sincronia com a futura realidade profissional desses alunos.

A articulação do teórico com o prático é um grande desafio do sistema educacional como um todo. Em uma publicação da revista do Senac, uma dada autora discute tal questão tendo em luz profissionais que trabalham para a Petrobrás. Estes questionavam o tipo de avaliação que era feita de seu trabalho. Muitas vezes as provas contavam com questões teóricas sobre as quais eles não possuiam conhecimento, o que os desqualificava perante seus superiores. Todo o seu saber prático, técnico, que permitia a refinaria funcionar era subjugado por não possuir teorias sobre o que faziam.

O saber perpassa, portanto, diversas dimensões e articulações entre elas. Saber envolve uma sutil dança entre a teoria e a prática, uma podendo se ancorar na outra em determinados momentos. Alguns grandes nomes na história, entre eles Marx e Fellini, acreditam que nós só existimos naquilo que fazemos (citação livre de uma fala de Fellini). Marx especificamente acreditava que era somente através do trabalho que os saberes eram construídos.

Portanto a escola torna-se o espaço para mais essa reflexão: a da atuação como profissionais e cidadãos que os seus alunos irão se deparar. Mais uma vez, momento privilegiado onde o psicólogo pode auxiliar na criação de uma zona de sentido onde seja conceituada a relação entre o teórico fundamental e o prático, com toda a sua sabedoria não pensada.

Na Universidade, só podemos começar a 'praticar', a estagiar, após a conclusão de 160 créditos teóricos. Não seria mais proveitoso desde o começo já articular as duas dimensões?

O Psicólogo Incendiário


Muito antes de fazer essa disciplina, muito antes que meus créditos me permitisse fazer um estágio com supervisão na UnB, eu trabalhei em uma escola. De uma certa forma, tirei proveito dessa situação; por não possuir referenciais teóricos claros, observei profissionais sem nenhuma pré-conceituação teórica do que deveria estar sendo feito ali. Em uma primeira leitura, eu não tinha a menor idéia do que iria vivenciar ali. Não sabia qual era a função do Psicólogo na escola. Imaginava alguma coisa do que poderia ser a demanda, mas, honestamente, não tinha nenhuma pista.

No meu pensamento, antes dessa disciplina e da experiência profissional, minha visão sobre o papel do Psicólogo na escola era um tanto clínico. E durante minha passagem pela escola, pude presenciar diversas vezes que essa idéia também paira no imaginário da maioria dos pais de alunos. Geralmente acredita-se que o psicólogo possui saber de cura para todos os probelmas que o aluno apresenta quando está na escola. Embora o próprio staff da escola entendesse que o papel do Psicólogo ali não era clínico, depois desta disciplina eu me questiono se o lugar dado para essas profissionais era realmente os que lhe cabia.

Pois bem. Aprendi que 80% do trabalho de uma Psicóloga nessa escola era o famoso 'apagar incêndio'. Era ouvir as reclamações dos professores quanto a certos alunos, era receber alunos que foram bagunceiros em sala e o professor não deu conta (punição máxima entre eles era ser encaminhado para a psicóloga), era receber pais chamados por notas baixas ou qualquer outro assunto, ou atender alguma crise qualquer. Minha impressão era de que o psicólogo estava ali quando todos os outros recursos que a escola possuia para lidar com um problema haviam sido esgotados. Quando procedimentos pedagógicos/disciplinares tradicionais não haviam sido o suficiente, era para o Psicólogo que todos se viravam.

E até então eu acreditava ser esse o papel do psicólogo dentro da escola. Acreditava que a capacitação deveria sempre ocorrer no sentido de atender melhor essas demandas. Deveríamos aprender a apagar incendios. Nunca achei que o que deveria mudar era a demanda em si.

Hoje vejo um papel mais nobre. Sim, eventualmente apagar incêndios será inevitável. Agora continuando a metáfora do fogo, acredito ser muito mais eficaz trabalhar na observação das causas maiores para aquele fogo. Questionar o problema do aluno enquanto indivíduo dentro daquela instituição. Entender o problema como inserido em uma comunidade e impossível de ser separado desta. O problema existe como uma confluência de fatores, que envolvem o contexto, as práticas pedagógicas, as relações desse aluno na escola, o comprometimento da escola com o desenvolvimento cognitivo e afetivo desse aluno, etc.

Portanto, o psicólogo está presente para entender a situação completa e não analisar o aluno como uma peça dissociada. E ao identificar a necessidade de mudança na rede, na estrutura, deve-se assumir o papel de incendiário. O psicólogo será o responsável por criar um espaço de reflexão para os outros profissionais, alunos, diretores, enfim, todos envolvidos no sistema. Ele será o agente causador da mudança, a centelha que incentivará todos a pensarem de outra forma, a vislumbrarem os problemas através de outras lentes. A serem criativos, a construirem sua realidade e a dos outros de outra maneira. É essa identidade de psicólogo escolar que eu almejaria ver em prática. Como alguém que incendeia o velho para que se abra espaço ao novo.

Que nós possamos para de ser requisitados para apagar incêndios.

Quero me tornar uma reconhecida incendiária.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Entre Les Murs


Assisti ao filme francês "Entre os muros da Escola" antes mesmo de me inscrever na disciplina. A temática me interessava e eu já estava buscando respostas e reflexões para problemas que surgiam no estágio.

O filme se passa em uma Escola na periferia de Paris, onde grande parte dos alunos são filhos de imigrantes de diversos países e etnias. O personagem principal é um professor de Francês chamado François.

O ator que interpreta esse professor é François Bégaudeau, escritor, jornalista, professor e autor do livro "Entre les Murs", que deu origem ao filme. O livro é baseado em fatos reais e conta a experiência deste autor quando trabalhava em um liceu nos arredores de Paris. O argumento do filme foi construido por ele e pelo diretor; os "alunos" do filme são realmente alunos de um liceu francês, que tiveram aulas de dramatização e utilizam seus nomes reais.

Decidi assiti-lo após declaração do diretor Laurent Cantet: "Todos produzem discursos ideológicos na escola, mas muito poucos a conhecem e vão ver como funcionam." Concordei furiosamente e fui à locadora.

É representado o cotidiano de uma escola, com cenas corriqueiras na sala de aula, na sala dos professores, no pátio. Realmente impressiona pela realidade. Neste ponto, vai de encontro à proposta do diretor: um choque de realidade para aqueles que muito falam e nunca viveram o ambiente escolar.

Recriou-se, portanto, um microcosmo de milhares de outras escolas mundo afora. Ser professor ali vai além da preparação pedagógica: é um exercício de paciência, de resistência à frustração, de criatividade; tudo isso para tentar imbuir nos alunos o respeito, o bom convívio social, a educação, além do conteúdo formal ali ministrado.

A realidade dos professores é muito bem colocada. Primeiro aparece a convivência amena na sala dos professores. Um dia, chega um professor mais exaltado, frustrado, sinais de burnout. Em seguida, mostra as próprias dificuldades do ator principal. As boas intenções que quase sempre se chocam com o comportamento agressivo dos alunos, desafio a autoridade, conflitos entre os alunos, etc.

Às dificuldades naturais do ambiente escolar, somam-se os problemas sociais que aquele grupo específico de adolescentes vivem. Falta de recursos, a realidade do imigrante, atritos entre eles, etc.

http://www.youtube.com/watch?v=t8HWJqgMAhU



Embora o filme não traga nenhuma reflexão teórica mais profunda, o realismo com que os conflitos são retratados no filme se tornam matéria prima para reflexões diversas. Até mesmo para pensar qual seria o papel do Psicólogo nessa escola.

No mundo de lá.


Henri Wallon, em sua teoria de desenvolvimento, afirma que a evolução fez do homem um ser genéticamente social. A gênese da inteligência é, portanto, biológica e social; a nossa estrutura orgânica supõe a intervenção da cultura. Dessa forma, para Wallon, o desenvolvimento da criança aparece como resultado de amadurecimento fisiológico e condições ambientais, sendo os dois elementos indissociáveis.
A idéia de desenvolvimento concebida por Wallon sempre falou a mim de uma forma próxima, muito familiar. Mesmo nos primeiros passos como aluna de Psicologia, esta concepção de homem genéticamente social fazia muito sentido. Agora, ao me aproximar rapidamente da conclusão do curso, carrego com muito carinho as primeiras leituras de Wallon e percebo o quanto esta concepção permeia a minha formação - e como serviu de guia para a minha experiência profissional.
Me sinto privilegiada, pois o meu primeiro contato com Psicologia Escolar foi primeiramente prático; antes que pudesse aprender formalmente sobre o tema, surgiu uma oportunidade de estágio em uma escola particular no DF. Fui trabalhar despida de qualquer racionalização teória: o saber veio das frustrações, das dúvidas, das inquietações, da convivência e supervisão de quem já era do ramo. Quando pintava uma dúvida, era para os livros que eu corria, para o estudo solitário. Era para acertar a prática que ia buscar teorias, filosofias, estudos, simpatias de boa-sorte (risos). Enfim, buscava saberes para dar conta da demanda diária.
Agora com essa experiência terminada, venho para a sala de aula à procura de novos significados. E de novas perguntas também, por quê não? Encerro lembrando que Wallon também afirmava que os conflitos são as molas propulsoras do desenvolvimento - sem ele, não há crescimento e nem aprendizagem.


Bem-vindo ao meu Blog-Portfólio. Meu diário de bordo nas desventuras teóricas no mundo da Psicologia Escolar.