quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O lúdico


Fico impresisonada, muitas vezes, com as possibilidades que o lúdico traz de mediar aprendizagem de conceitos complexos. Em uma dada oficina feita em sala de aula, um dos grupos simulou três situações diferentes onde uma dobradura de papel era ensinada de três diferentes formas - e o aluno deveria saber replicar o coração após as aulas. Em um deles, era ensinado um sapo ao invés do coração; em outro, a professora autoritária não aceitava perguntas; no último, o professor passou a aula toda com os alunos lendo o livro sobre como fazer o coração e a dobradura em sim nunca foi feita.

Eu nunca esqueci desses exemplos, e volta e meia me pego pensando neles em alguma aula - quando vejo alguma situação parecida. Para mim, ficou marcado como o lúdico foi capaz de me ensinar profundamente aquilo que não entenderia de forma tão completa caso o grupo estivesse explicado de outra forma.

Outra demonstração do poder do lúdico foi que, no exemplo, eu repliquei algo muito comum na minha vida acadêmica pessoal: pedi para a colega do lado me ensinar a fazer um coração de papel - e deixei o professor pra lá.

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